A coordenadoria LGBT da cidade de São Paulo é uma das
coordenadorias mais cobiçadas da cidade. Com um orçamento de mais de 8 milhões
de reais (valor que inclui as políticas transversais em outras secretarias), tem ainda uma estrutura com quatro centros de
cidadania LGBT: um na zona leste, um na zona sul, um no centro e outro na zona
norte de São Paulo.
Essa coordenação goza do projeto espelho da gestão Haddad, o
Transcidadania (uma evolução do POT – Programa Operação Trabalho) e tem um Conselho
Municipal que é deliberativo, consultivo e fiscalizador .
Essa coordenação tem como eventos no seu calendário a maior
parada LGBT do planeta e a Feira da Diversidade, ambos realizados pela APOLGBT.
Com toda essa estrutura essa coordenação praticamente ganha
status de secretaria e a pessoa que fica a frente dela terá um grande
responsabilidade em suas mãos.
Os tucanos mais cotados pela gestão Dória são dois gays do
Diversidade Tucana. Um deles, Marcos Freitas é conselheiro estadual LGBT e ligado
ao gabinete do secretario de Assistência Social, Floriano Pesaro. O outro que
está na frente para ser escolhido, é Ivan Batista, que trabalhou na extinta
CADS (Coordenadoria da Diversidade Sexual) por quase 8 anos nas administrações
Serra e Kassab e cuidava justamente das pioneiras políticas para travestis e
transexuais.
A decisão final caberá à Secretaria de Direitos Humanos e
Cidadania Patrícia Bezerra (vereadora eleita pelo PSDB), esposa do deputado
estadual Carlos Bezerra (PSDB).
A qualquer momento saberemos quem conseguiu ganhar essa
disputa de titãs.
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